O quão medieval são os nossos julgamentos?

Do vão da porta ao preconceito linguístico: Mulheres da Copa!

A troca humana é rica e maravilhosa.

Nos meados e miúdos de minhas andanças, deparei-me com uma senhora a quem sempre admirei por sua jovialidade, humildade e trabalhos sociais. Sem teatros ou médias mesquinhas, francamente coloquei-me como fã e prontamente pedi que pudesse sacar uma foto com Dona Lú Alckmin. Logo após minha tietagem adolescente, percebi o quanto a mulher pode ser inteira em tudo o que faz. E é generosa sim, à sua maneira.

A partir disso, passei a observar demais mulheres e quantas delas tem influenciado as organizações aos entornos da Copa do Mundo.  Elas estão em toda parte. Nos eventos em que participei, em entrevistas às quais me expus, nos tombos que levei e erros assumidos como mulher. A abrangência de nós mulheres e do conjunto de valores para estes e outros eventos mundiais, obviamente mostra a preocupação em não sermos pequenos.

Em não nos oprimirmos.

Pensei logo, eu sou importante para mim? Sou igual aos outros? Sou modesta, sou humilde? Participo como linguista deste sistema do manda-manda? Ou vivo no cada um por si?

Isso não existe. O poder está em si. Amyr Klink sabe do que diz, um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir.
No vão da porta das observâncias de tantas mulheres batalhadoras e tantas delas muito errantes, concluí sim que quando julgo ensino errado. Quando erro, assumo. Aprendo e faço certo. É assim que derrubo o preconceito: Linguístico, Intertextual,

Discursivo, de Ordem Feminina e do sucesso que o outro deposita em mim.

Você está vendo como que é? A gente anula ou dá força ao que está dentro de nós!

Repito. Alimento em mim a ideia de que a troca humana é sim rica e maravilhosa.

O artista no palco tem êxito na comunicação e Dona Lú Alckmin me inspirou naqueles dias carnavalescos. Não devemos ser parte deste Teatro Ridículo e exemplo errado do julgar.

Julgar é ensinar errado.

Repito: Julgar é ensinar errado.

Dou “paulada” no sistema e do modo de sermos: aprendemos a aprender com tudo o que está em volta de nós: Isso sim é prosperidade.

Abaixo o preconceito linguístico e viva ao Brasil neste encontro carnavalesco de World Cup!

O poder é nosso.

Nega o que te nega e que, assim, possamos não esperar uma coisa boa acontecer para ficarmos bem.

Do contrário, o que será de nós após a primeira derrota do Brasil na Copa do mundo?

Um abraço carinhoso and let´s do it.

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